Você ainda não sabe, mas odiar seu corpo vai te custar uma vida inteira!

Uma vida inteira de comparação, autocrítica, tentativas de controle, roupas que você evita, espelhos que você foge e, principalmente, momentos especiais que você deixa de viver.

A insatisfação corporal não é só sobre o que você vê, é sobre o quanto isso te paralisa e se torna o foco central da tua vida.

E talvez você já tenha normalizado viver com essa dor.
Talvez ache que é assim mesmo, que o problema é seu corpo, e que a única saída é mudar ele o tempo inteiro e a qualquer custo.
Mas e se eu te disser que o problema não é o seu corpo? E se for essa relação distorcida que foi sendo construída ao longo de toda a tua vida, com críticas, exigências e padrões inalcançáveis?

Você não precisa passar a vida inteira tentando caber —
em um número de roupa, em uma padrão corporal, em uma expectativa que nem é sua.

É possível criar uma nova relação com o seu corpo.
Uma relação mais leve, mais gentil e mais autêntica.

Começar é difícil, eu sei. Mas já tem um espaço seguro te esperando.

💫 O primeiro passo para a mudança tá no link da bio.

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Não subestime a capacidade de um gatilho infundado distorcer a tua percepção sobre si mesma.

É isso que eu penso hoje quando olho pra essa foto, tirada aos meus 18 anos, que nunca tive coragem de postar antes.

Era carnaval, estava em Jericoacoara com o Lucas na nossa primeira viagem juntos e me arrumava pra um dia de passeio pela praia. Estava vestindo pela primeira vez o presente de natal que ele havia me dado meses antes, na numeração que eu vestia na época, mas que por alguma razão ficou muito apertada em mim (ou pelo menos apertada o suficiente pra me incomodar).

Mas como podem imaginar, trocar a roupa sequer foi uma possibilidade pra mim! Isso seria sinônimo de fracasso, de ter engordado e chegado onde eu sempre temi.

O resultado dessa decisão foi, por estar com uma roupa que não me servia bem, acreditar piamente que o problema era eu, que eu estava inadequada e longe do corpo que eu queria alcançar (spoiler: corpo esse que nunca tinha uma linha de chegada, sempre tinha algo pra melhorar).

Quando olhei essa foto, por mais incentivo que recebi para postá-la, só conseguia enxergar defeitos. Me via muuuito acima do peso (sim, acreditem!) e a possibilidade das pessoas me julgarem daquela forma era aterrorizante.

Olhando pra esse menina eu busco, com todos os meus esforços, encontrar os tais defeitos que ela tanto via. Não importa o quanto eu me esforce, eu não consigo encontrar. Não encontro porque eles nunca existiram.

Os defeitos estavam presentes quando vistos pela lente da indústria emagrecedora que diz que se você veste do M pra cima precisa perder uns quilinhos, sempre lucrando com a vulnerabilidade das mulheres. Estavam presentes pelo medo do julgamento alheio, do juízo de valor que as outras pessoas fariam a partir de algo tão banal.

Hoje, com uns 10kg a mais do que nessa época, consigo finalmente entender que sentir-se insatisfeita não tem a ver com com o próprio corpo, mas a forma que olhamos e significamos cada parte dele.

E você, quantas fotos não postadas tem salvas na sua galeria por um defeito que, no futuro, você nem vai conseguir enxergar?

Esse é o meu desafio pra você! Vem viver e se mostrar pra esse mundão 🤍

Comece.
Sem saber todas as respostas.
Sem ter certeza se vai dar conta.
Sem esperar o momento perfeito — ou se sentir dessa forma.

A psicoterapia não exige que você esteja pronta, só que esteja disposta.
Disposta a olhar pra si, a acessar experiências e encarar os desconfortos confortáveis do processo.

Começar é o passo mais corajoso — e mais complexo também.
É dizer pra si mesma: eu mereço me escutar, me entender, me reconstruir. Eu estou disposta a sair da zona de conforto (que já não é confortável há muito tempo).

E você não deve fazer isso sozinha.
Estamos juntas nesse caminho.

Se você se sente pronta para dar o primeiro passo, clica no link da bio 🤍

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